segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Choripán é este meu amigo grilo, que leva o tempo em ler muitas estórias engraçadas para mim!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

3 meses
17 semanas
123 dias
2940 horas
176454 minutos
10587204 segundos
10587326930 milesegundos
ALFREDO JOSÉ PINHEIRO DE HOLANDA MACHADO

terça-feira, 24 de novembro de 2009


Sábado, 21 de novembro de 2009, fui ao primeiro aniversário da minha priminha, Amandinha. Tinha muitos balões e o colorido deles me chamou atenção. Me diverti bastante com as outras crianças e a Amandinha não parava de me abraçar! Beijos...
A vida dele é assim: sendo feliz, rindo, brincando, comendo, babando e dormindo...
E nos ensinando que também podemos ser felizes.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009


Hoje ao chegar do trabalho, encontro meu filho Alfredo José, com quem tenho uma conversa séria, diante de seus olhos azuis arregalados e atentos às minhas palavras:
“Meu amor, agora é maçã argentina, laranja lima, Nan Soy e, para completar, as fraldinhas do Chá de Fraldas já se foram, passando a figurar na nossa “listinha” de compras permanentes... Amor do papai, a coisa tá braba, papai é apenas um radialista!”


segunda-feira, 16 de novembro de 2009

A siriema Eneida tem uma pequena coroa no topo da cabaça, com seus olhos puxados. Linda. Elegantíssima.
Eneida é muito minha amiga e mora lá na Manituba!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Brasília, outubro de 2009

Alfredo José, meu querido:
Vai aqui para você um cd que eu gosto muito. Espero que curta e fique bem quieto para ouvir este som, que é, sem dúvida, muito bacana!
Acredito que a sua geração ainda irá falar muito dos Beatles, uns rapazes lá de um país que se chama Inglaterra, que encantavam o mundo com suas canções.
O beijo do Tio

Afonso Celso

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Meu amigo Zé Polvino passou a manhã lendo para mim seus causos do fundo do mar.
Como esse Zé Polvino é engraçado!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

A arte de ser avó*

Rachel de Queiroz

Quarenta anos, quarenta e cinco. Você sente, obscuramente, nos seus ossos, que o tempo passou mais depressa do que esperava. Não lhe incomoda envelhecer, é claro. A velhice tem suas alegrias, as sua compensações - todos dizem isso,embora você pessoalmente, ainda não as tenha descoberto - mas acredita.

Todavia, também obscuramente, também sentida nos seus ossos, às vezes lhe dá aquela nostalgia da mocidade.

Não de amores nem de paixão; a doçura da meia-idade não lhe exige essas efervescências. A saudade é de alguma coisa que você tinha e lhe fugiu sutilmente junto com a mocidade. Bracinhos de criança no seu pescoço. Choro de criança. O tumulto da presença infantil ao seu redor. Meu Deus, para onde foram as suas crianças? Naqueles adultos cheios de problemas, que hoje são seus filhos, que têm sogro e sogra, cônjuge, emprego, apartamento e prestações, você não encontra de modo algum as suas crianças perdidas. São homens e mulheres -não são mais aqueles que você recorda.

E então, um belo dia, sem que lhe fosse imposta nenhuma das agonias da gestação ou do parto, o doutor lhe põe nos braços um menino. Completamente grátis – nisso é que está a maravilha. Sem dores, sem choro, aquela criancinha da sua raça, da qual você morria de saudades, símbolo ou penhor da mocidade perdida. Pois aquela criancinha, longe de ser um estranho, é um menino que se lhe é "devolvido". E o espantoso é que todos lhe reconhecem o seu direito sobre ele, ou pelo menos o seu direito de o amar com extravagância; ao contrário, causaria escândalo ou decepção, se você não o acolhesse imediatamente com todo aquele amor que há anos se acumulava, desdenhado, no seu coração.

Sim, tenho a certeza de que a vida nos dá os netos para nos compensar de todas as mutilações trazidas pela velhice. São amores novos, profundos e felizes, que vêm ocupar aquele lugar vazio, nostálgico, deixado pelos arroubos juvenis.

Aliás, desconfio muito de que netos são melhores que namorados, pois que as violências da mocidade produzem mais lágrimas do que enlevos. Se o Doutor Fausto fosse avô, trocaria calmamente dez Margaridas por um neto...

No entanto! Nem tudo são flores no caminho da avó. Há, acima de tudo, o entrave maior, a grande rival: a mãe. Não importa que ela, em si, seja sua filha.

Não deixa por isso de ser a mãe do neto. Não importa que ela hipocritamente, ensine a criança a lhe dar beijos e a lhe chamar de "vovozinha" e lhe conte que de noite, às vezes, ele de repente acorda e pergunta por você. São lisonjas, nada mais. No fundo ela é rival mesmo. Rigorosamente, nas suas posições respectivas, a mãe e a avó representam, em relação ao neto, papéis muito semelhantes ao da esposa e da amante nos triângulos conjugais. A mãe tem todas as vantagens da domesticidade e da presença constante. Dorme com ele, dá-lhe banho, veste-o, embala-o de noite. Contra si tem a fadiga da rotina, a obrigação de educar e o ônus de castigar.

Já a avó não tem direitos legais, mas oferece a sedução do romance e do imprevisto. Mora em outra casa. Traz presentes. Faz coisas não programadas. Leva a passear, "não ralha nunca". Deixa lambuzar de pirulito. Não tem a menor pretensão pedagógica. É a confidente das horas de ressentimento, o último recurso dos momentos de opressão, a secreta aliada nas crises de rebeldia. Uma noite passada em sua casa é uma deliciosa fuga à rotina, tem todos os encantos de uma aventura. Lá não há linha divisória entre o proibido e o permitido, antes uma maravilhosa subversão da disciplina. Dormir sem lavar as mãos, recusar a sopa e comer croquetes, tomar café, mexer na louça, fazer trem com as cadeiras na sala, destruir revistas, derramar água no gato, acender e apagar a luz eletrica mil vezes se quiser - e até fingir que está discando o telefone. Riscar a parede com lápis dizendo que foi sem querer - e ser acreditado!

Fazer má-criação aos gritos e em vez de apanhar ir para os braços do avô, e lá escutar os debates sobre os perigos e os erros da educação moderna...

Sabe-se que, no reino dos céus, o cristão defunto desfruta os mais requintados prazeres da alma. Porém não estarão muito acima da alegria de sair de mãos dadas com o seu neto, numa manhã de sol. E olhe que aqui embaixo você ainda tem o direito de sentir orgulho, que aos bem-aventurados será defeso. Meu Deus, o olhar das outras avós com seus filhotes magricelas ou obesos, a morrerem de inveja do seu maravilhoso neto!

E quando você vai embalar o neto e ele, tonto de sono, abre um olho, lhe reconhece, sorri e diz "Vó", seu coração estala de felicidade, como pão ao forno.

E o misterioso entendimento que há entre avó e neto, na hora em que a mãe castiga, e ele olha para você, sabendo que, se você não ousa intervir abertamente, pelo menos lhe dá sua incondicional cumplicidade.

Até as coisas negativas se viram em alegrias quando se intrometem entre avó e neto: o bibelô de estimação que se quebrou porque o menino - involuntariamente!- bateu com a bola nele. Está quebrado e remendado, mas enriquecido com preciosas recordações: os cacos na mãozinha, os olhos arregalados, o beicinho pronto para o choro; e depois o sorriso malandro e aliviado porque "ninguém" se zangou, o culpado foi a bola mesma, não foi, vó? Era um simples boneco que custou caro. Hoje é relíquia: não tem dinheiro que pague.


*Este texto da quixadaense Rachel de Queiroz é um carinho meu em minhas avós Teresa e Valdéria, que estão muito presentes em minha vida.

sábado, 7 de novembro de 2009


Todo dia depois do almoço, levo Alfredo para o quarto,só que hoje ele resolveu fazer caquinha...

sexta-feira, 6 de novembro de 2009


"De todos os presentes da natureza para a raça humana, o que é mais doce para o homem do que as crianças?"

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Soletrar

Não vejo a hora de começar a so-le-trar...